“Walking with Beast” (Em português: Caminhando com as Bestas/Feras. Em Portugal editado com o nome “O Tempo das Feras”) é um documentário de 2001 produzido pela BBC no Reino Unido, narrado por Kenneth Branagh. Na América do Norte foi editado com o nome “Walking with Prehistoric Beasts”, e a sua transmissão no Discovery Channel foi narrada por Stockard Channing. Em Portugal é narrada por Eduardo Rêgo e foi transmitida pela primeira vez na SIC. Tal como o seu antecessor, “Walking with Dinosaurs”, que recria a vida no Mesozóico, usando uma combinação de imagens geradas por computador e modelos animatrónicos, este foca-se na vida do Cenozóico.
Este documentário mostra entre,
outras coisas, algumas fases da evolução das baleias, do cavalo, do elefante
dos seres humanos.
Episódios
"Novo Amanhecer"
Em Portugal: "Depois dos
Dinossauros"
Data: Há 49 Milhões de anos atrás
Período: Eoceno Inferior
Local: Alemanha
Local das Filmagens: Java
O primeiro episódio retrata o
mundo quente e tropical do Eoceno, 16 milhões de anos após a extinção dos
dinossauros. Aves carnívoras gigantes como o Gastornis, são os seres dominantes
neste novo mundo, enquanto isso os mamíferos são ainda muito pequenos. Perto
está um lago que possui nas suas profundezas uma enorme quantidade de dióxido
de carbono aprisionado proveniente da actividade vulcânica da zona. Libertações
em massa de dióxido de carbono provocadas pelas actividades sísmicas e/ou
vulcânicas, capazes de perturbar o lago, são o maior potencial de perigo nesta
floresta.
O episódio narra um dia na vida
de uma família de Leptictidium. O Leptictidium é um mamífero pequeno semelhante
a uma mistura entre um canguru e um musaranho. Enquanto a família busca por
alimento, uma fêmea Gastornis persegue e mata com sucesso um Propalaeotherium e
defende seu território de outro Gastornis que é atraído pela matança.
Infelizmente, enquanto oGastornis está ocupado a caçar deixa o seu ninho ao abandono
e à mercê de uma horda de Formicium giganteum que também na sua busca por
alimento matam a cria de Gastornis que acabara de eclodir Nas margens do rio
está o Ambulocetus, ou a “baleia que caminha", está à espera de uma alguma
presa incauta que venha beber ao rio. Embora pareça um crocodilo é pois um
ancestral semi-aquático dos cetáceos, o narrador explica que é a partir do
Ambulocetus, que todas as baleias acabaram por evoluir. Ele tenta atacar a
fêmea Leptictidium e umPropalaeotherium, mas falha. Ele finalmente consegue
capturar um pequeno carnívoro, no escuro da noite.
Quando a noite chega, começam os
bandos nocturnos de primatas do género Godinotia a socializar. O episódio
termina com um sismo que provoca uma enorme libertação de dióxido de carbono a
partir do lago, sufocando a maioria dos animais que vivem nas suas margens, mas
a família de Leptictidium são uns dos sortudos dos sobreviventes ao contrário
do Ambulocetus.
Leptictidium
Gastornis
Ambulocetus
Propalaeotherium
Formicium giganteum (Formiga carnívora
gigante)
Godinotia
Creodont
Eurotamandua (Não identificado,
aparece como um Tamanduá actual)
Crocodilo
"A Baleia Assassina"
Em Portugal: "A Baleia
Predadora"
Data: Há 36 Milhões de anos atrás
Período: Eoceno Superior
Local: Paquistão e Egipto
Local das Filmagens: Flórida
O segundo episódio ocorre quando
as calotes polares começam a formar-se e mudam drasticamente as correntes
oceânicas e o clima da Terra. No início do episódio explica-se como umabaleia
primitiva, a Basilosaurus isis acasala e como o mundo está a passar por uma
“fome global” devido às alterações climáticas da época. Em terra está um
Andrewsarchus conduzido até àpraia pela sua busca de alimento, encontra uma
tartaruga-marinha. O narrador afirma que o Andrewsarchus, é o maior mamífero
predador terrestre de sempre, tem cascos e está relacionado com as ovelhas, mas
assemelha-se em muito com um lobo por isso é, num certo sentido, uma
"ovelha em pele de lobo".
De volta ao oceano, uma mãe
Basilosaurus faminta é forçada a caçar nos mangais. Aqui onde actualmente será
o Egipto e o maior deserto do mundo habitam várias espécies como é o caso
dosApidium, primatas arborícolas, crocodilos, tubarões e herbívoros chamados
Moeritherium, antepassados dos elefantes mas com aspecto de hipopótamos. A
fêmea Basilosaurus escolhe umMoeritherium solitário como presa e persegue-o,
mas este foge para uma língua de areia onde fica a salvo. Nos mangais devido às
marés, terra firme é algo que não dura muito e por isso a baleia fica à espera
de conseguir capturar o Moeritherium, mas numa das suas tentativas de captura a
Basilosaurus encalha e o herbívoro aproveita para fugir para águas menos
profundas onde a baleia nunca conseguirá chegar. Depois de se libertar a fêmea
volta para o oceano.
Voltando a terra, nomeadamente às
planícies do Paquistão, onde uma manada de Embolotherium luta para sobreviver:
uma das suas crias morre e dois Andrewsarchus tentam capturar a carcaça, mas a
mãe carrega sobre eles e tenta mantê-los afastados, porque tem um forte vínculo
com as suas crias, mesmo durante algum tempo depois de este morrerem.
No Oceano a Basilosaurus escolhe
um grupo de Dorudon para caçar e é bem sucedida, pois ficará alimentada até ao
final da gestação. O episódio termina com a mãe Basilosaurus e o seu filhote
recém-nascido nadando juntos.
Basilosaurus (Apareceu no prólogo
do primeiro episódio)
Andrewsarchus
Apidium
Moeritherium (Apareceu no prólogo
do primeiro episódio)
Embolotherium (identificado como
Brontothere; aparece no prólogo do primeiro episódio)
Dorudon
Tubarão
"Terra de Gigantes"
Data: Há 25 Milhões de anos atrás
Período: Oligoceno
Local: Mongólia
Locais das Filmagens: México e
Arizona (Grand Canyon)
Este episódio ocorre durante o
Oligoceno superior, depois de uma extinção em massa provocada pelas alterações
climáticas onde 20% das espécies extinguiram-se. Nas planícies da Mongólia no
final da época das chuvas conta-se a história da espécie Indricotherium,
nomeadamente de uma mãe e sua cria, este animal é um rinoceronte enorme sem
chifres e que foi o maior mamífero terrestre de sempre. Começa com o parto da
mãe Indricotherium que dá à luz um pequeno macho, poucos minutos após o
nascimento, a mãe tem que defender a cria de um par de Hyaenodon, gigantescos
carnívoros que foram atraídos para o local.
A partir daí mostra-se o
desenvolvimento da cria até esta atingir a maturidade tendo vários encontros
com as criaturas que habitam a zona como os Cynodictis parentes dos cães e dos
ursos e os Entelodon agressivos e gigantes parentes dos porcos. Quando a mãe volta
a engravidar esta começa a ser hostil para a cria e faz de tudo para a afastar
de si, pois agora com um novo bebé a caminho o seu filho tem que se tornar
independente e deixar a companhia da progenitora.
A narração acaba com o jovem
macho semanas mais tarde querendo voltar para a mãe mas esta já tem a nova cria
e agora encara o seu filho mais velho como um ameaça e volta a expulsá-lo.
Depois aparece o macho uma última vez vagueando só e independente.
Indricotherium (identificado como
Indricothere; aparece no prólogo do primeiro episódio)
Hyaenodon
Chalicotherium (identificado como
Chalicothere)
Cynodictis (identificado como
cão-urso)
Entelodon (Aparece no prólogo do
primeiro episódio)
"Parentes Próximos"
Data: Há 3,2 Milhões de anos
atrás
Período: Plioceno Superiror
Local: Etiópia
Local das Filmagens: África do
Sul e Grande Vale do Rift
O episódio tem lugar no Grande
Vale do Rift no nordeste de África. O clima mudou e agora grandes pastagens
substituíram as vastas florestas africanas, neste novo ambiente propício à
evoluçãoencontramos um pequeno grupo de hominídeos conhecidos por
Australopithecus, um dos primeiros capaz de andar sobre duas pernas em postura
bípede e é o nosso ancestral. OAustralopithecus evoluiu para andar erecto, a
fim de melhor se deslocar pelas planícies, bem como para subir às árvores. No
entanto, o narrador afirma que embora os Australopithecus façam lembrar os
humanos, estes só têm ainda um cérebro do tamanho do de um chimpanzé.
Alguns dos comportamentos
mostrados no episódio são os estreitos vínculos sociais entre o grupo, eles
catam-se como um meio de relacionamento, e como trabalham juntos para procurar
alimento e para defender o grupo de ataques de animais, como de um macho
irritado de Deinotherium, um ancestral do elefante moderno, e do Dinofelis um
predador felino. Os confrontos entre grupos rivais de Australopithecus são
comuns, embora a maioria dos confrontos sejam apenas para demonstrar a
supremacia uns dos outros.
Existe também uma história que
nós fala de um Australopithecus jovem, apelidado de "Blue", que tenta
integrar-se no seu grupo depois de ter ficado órfão. No fim durante um ataque
do Dinofelis“Blue” fica encurralado pelo predador mas todo o grupo se une para
afugentá-lo e assim mostra-se como “Blue” conseguiu integrar-se, a ponto de ser
tão importante para o grupo, que os outros tenham que enfrentem um predador,
para salvar-lhe a vida.
Australopithecus (Aparece no
prólogo do primeiro episódio)
Deinotherium
Ancylotherium
Dinofelis
"Dente de Sabre"
Em Portugal: "O Tigre Dentes de Sabre"
Data: Há 1 Milhão de anos atrás
Período: Pleistoceno Inferior
Local: Paraguai
Local das filmagens: Brasil
O quinto episódio mostra a
estranha fauna do continente América do Sul e os efeitos do Grande Intercâmbio
Americano, que tinha acontecido 1,5 milhões anos antes. Desde que a América do
Sul se tinha separado da Antárctida há 30 milhões de anos, muitos mamíferos
evoluíram e tornaram-se únicos do continente, incluindo o Doedicurus, um tatu
gigante blindado e com uma massa cheia de espinhos no final da cauda que
utilizava para combate e defesa, o Macrauchenia, um herbívoro parecido com o
camelo com um pescoço longo e o Megatherium, uma preguiça terrestre gigante.
Antes dos continentes da América
do Sul e da América do Norte colidirem, uma ave predadora com cerca de 3,5
metros e altura chamada Phorusrhacos, reinava como predador de topo. No
entanto, os grandes felinos, que migraram a partir do norte, rapidamente se
sobrepuseram às aves gigantes e tornaram-se os predadores de topo.
Centrando-se num Smilodon macho,
chamado “Meio Dente”, cuja liderança do seu grupo está ameaçada por dois machos
irmãos que representam uma ameaça conjunta. Certo dia os machos rivais
finalmente conseguem expulsar “Meio Dente” quando este recua percebendo que não
está à altura do desafio evitando assim ferimentos graves ou até a morte. Os
machos matam os filhotes de "Meio Dente" conseguindo assim a
subordinação por parte das fêmeas do grupo. Depois de uma caçada o grupo
encontra-se a comer, no entanto, um Megatherium, que quer comer carne como
suplemento dietético, apodera-se da carcaça e mata um dos irmãos, permitindo a
“Meio Dente” voltar, destronar o outro macho e reivindicar o seu território e o
seu grupo.
Phorusrhacos
Smilodon (Aparece no prólogo do
primeiro episódio)
Doedicurus clavicaudatus (Aparece
no prólogo do primeiro episódio)
Macrauchenia (Aparece no prólogo
do primeiro episódio)
Megatherium (Aparece no prólogo
do primeiro episódio)
"A Viagem do Mamute"
Data: Há 30.000 Anos atrás
Período: Pleistoceno superior
Local: Mar do Norte e Alpes
Suíços
Local das Filmagens: Yukon
(Canadá)
O sexto episódio ocorre durante a
última Era Glacial. Começa no pico do verão. O Mar do Norte tornou-se uma
enorme pastagem para todos os herbívoros da era glacial, porque o gelo nas
calotes polares fez com que o nível do mar caísse significativamente. Nas
planícies há grandes manadas de mamutes, renas e bisontes. Um clã de Cro-Magnon
também está lá para passar o Verão. O foco central do episódio é a migração da
manada de mamutes que viajam 400 km do Mar do Norte aos Alpes suíços para
passar o Inverno e o regresso na Primavera.
Com o chegar do Outono o mamutes
dão início à sua longa viagem para sul, é também nesta altura do ano que ocorre
a época de acasalamento dos Megaloceros veados grandes, com enormeshastes, os
machos lutam pelos direitos de um harém de fêmeas. Distraídos com a luta, os
machos Megaloceros, caem numa emboscada de um grupo de Cro-Magnon que consegue
matar um deles. Entretanto um mamute fêmea e a sua cria separam-se da manada
porque a cria não consegue acompanhar o passo da manada e a progenitora não a
quer abandonar. Apesar de não terem a protecção da manada a fêmea consegue
proteger a cria de um leão europeu. Quando a manada de mamutes chega aos Alpes
suíços, a mãe e o bebé mamute reúnem-se novamente com a sua manada.
O episódio também mostra um
Neandertal, que ao procurar madeira para acender uma fogueira não dá conta que
assusta um rinoceronte lanudo e este não hesita em avançar sobre o Neandertal.
Mas escapa com vida, em parte devido à sua constituição robusta. O clímax do
episódio é quando um grupo dos Neandertais atacar a manada de mamutes na
primavera durante a viagem de regresso para o Norte. Os Neandertais são
caçadores de talento que são capazes de perseguir os mamutes até um penhasco
usando fogo e lanças e depois conduzindo os animais para a beira do penhasco e
estes morrerem de uma queda de vários metros.
O episódio termina no Museu de
História Natural da Universidade de Oxford com os visitantes olhando para
vários esqueletos de alguns animais que tiveram destaque na série. As palavras
finais do narrador são: "Nós construímos museus para celebrar o passado, e
passamos décadas a estudar a vida pré-histórica. E se tudo isso nos ensinou alguma
coisa, é que: nenhuma espécie dura para sempre."
Mamute Lanoso (Aparece no prólogo
do primeiro episódio)
Homo Sapiens (Actores; aparece no
prólogo do primeiro episódio)
Megaloceros
Panthera leo (identificado como
Leão das Cavernas)
Homo neanderthalensis (actores)
Rinoceronte lanudo
Saiga
Bisonte
Livro
Um livro foi escrito por Tim
Haines para acompanhar a primeira exibição da série em 2001. Ao contrário de
Walking with Dinosaurs, este livro é mais preciso na descrição de cada
episódio. Por outro lado, como em Walking With Dinosaurs, a versão escrita de
Walking With Beasts foi mais longe na explicação da ciência sobre a qual muito
do programa tem como base e inclui descrições de vários animais não
identificados ou sem destaque na série. Em Portugal o livro recebe o mesmo nome
da série; "O Tempo das Feras- Um Sáfari Pré-Histórico" e os direitos
reservados para Portugal são da Editorial Notícias.
Diferenças em relação ao
Documentário
Capítulo “Nova Aurora”/Episódio
“Novo Amanhecer”
No início do episódio "Nova
Aurora", o Gastornis fêmea tenta capturar um Leptictidium após o pequeno
animal ter confrontado outro da sua espécie, no livro, o ataque de Gastornis
vem mais tarde durante o dia, quando o Leptictidium leva as suas crias a caçar
e não há confronto entre dois Leptictidium.
No livro, o Ambulocetus co-existe
mais ou menos pacificamente com os crocodilos, mesmo depois de um confronto em
relação a um animal que ele tinha morto. No documentário, não há qualquer
confronto com os crocodilos.
No documentário, o ataque de
formigas não incomoda os Propalaeotherium. No livro, os Propalaeotherium são
algumas das primeiras criaturas a escapar da colónia de formigas, também, ao
contrário do documentário, algumas formigas mordem um Leptictidium jovem no
livro, mas são comidas pela mãe Leptictidium.
No livro, após o Gastornis ter
capturado e comido um Propalaeotherium, ele regressa ao seu ninho e começa a
ser mordido pelas formigas, ao contrário do documentário, onde isto não ocorre.
Além disso, algumas formigas voadoras (ausentes no documentário) são comidas
pelo Godinotia durante a noite, e o animal capturado pelo Ambulocetus durante a
noite é umcreodont, invés de um Cynodictis.
Capítulo “A Baleia
Assassina”/Episódio “A Baleia Assassina”
No episódio "A Baleia
Assassina", o grupo de Dorudon é perseguido pelo Basilosaurus fêmea no
final do episódio, enquanto no livro, acontece no início do capítulo. Por
conseguinte, o acasalamento Basilosaurus não ocorre no início do capítulo do
livro, que teve lugar no documentário, mas mais tarde, depois do encontro com
os Dorudon.
No livro, os Andrewsarchus têm
sucesso ao roubar a cria morta de Embolotherium, à sua mãe. Este momento
acontece, antes da Basilosaurus ir aos mangais, em vez de ser depois, como
acontece no documentário. Além disso, o encontro do Andrewsarchus solitário com
a tartaruga marinha vem depois do encontro com o Embolotherium, enquanto que no
documentário, foi no sentido inverso.
No livro, antes de vir para os
mangues, o Basilosaurus encontra alguns tubarões Isurus, mas prefere afastar-se
dos mesmos. Também encontra alguns manatins. Nenhum dos encontros acontece no
decorrer do documentário.
No documentário, um tubarão salta
fora da água para apanhar um Apidium. No livro, o Apidium cai na água.
Capítulo “A Terra dos
Gigantes”/Episódio “Terra de Gigantes”
No livro, o Capítulo “A Terra dos
Gigantes" abre com uma Hyaenodon perseguindo alguns Cynodictis. O
documentário tem começo com o nascimento do pequeno Indricotherium.
No documentário, o Chalicotherium
é morto por um Hyaenodon, que mais tarde é roubado pelos Entelodon. No livro, o
Chalicotherium é morto por dois Hyaenodon, e estes expulsam umEntelodon
solitário.
No livro, a família inteira de
Cynodictis afoga-se, enquanto que no documentário só a mãe sobrevive. Além
disso, no documentário, o episódio termina com o jovem Indricotherium a ser
agressivo para um Entelodon, enquanto no livro é um Hyaenodon.
Capítulo “A Vingança da
Presa”/Episódio “Parentes Próximos”
No capítulo do livro "A
Vingança da presa" os Australopithecus machos, chamam-se “Greybeard” em
vez de “Grey”, e “Bruiser” em vez de “Hércules”. Além disso, a luta pelo
domínio é vencido por “Bruiser” (Hércules) sem a utilização de uma vara, ao
contrário do documentário. Também no livro os Australopithecus são muito mais
agressivos e promíscuos do que na TV.
No documentário, grupo de
“Greybeard” (Grey) é forçado a sair por um grupo rival de Australopithecus - no
livro os rivais rapidamente recuam quando ameaçados pelo “Greybeard”, algo que
não aconteceu no documentário.
No livro, durante o ataque do
Deinotherium, todo o grupo é capaz de fugir do animal, enquanto que no
documentário, o Deinotherium encurrala o grupo numa árvore.
A cena com o “Blue” examinar os
excrementos de Deinotherium não aparece no documentário, o mesmo acontece com
as cenas onde o “Blue” está a brincar com a bebé “Babble”, e onde “Bruiser”
(Hércules) intervém antes “Blue” a poça magoar.
No documentário, “Blackeye”
encontra um ovo de avestruz, mas “Greybeard” (Grey) rouba-o. No livro,
“Bruiser” (Hércules) é o primeiro a encontrar o ovo e quebra-o.
No livro, os dois machos lutam
por uma fêmea nova no grupo, no documentário, os dois lutam por uma carcaça de
zebra.
No documentário, o Dinofelis
consegue separar “Blue” do resto do grupo de Australopithecus - no livro, na
verdade, persegue-o até uma árvore e encurrala-o, e os Australopithecus
afugentam o felino para protecção mútua, e não para proteger Blue.
Capítulo “O Mundo dos
Dentes-de-Sabre”/Episódio “Dente de Sabre”
No início do episódio, é “Meio
Dente” que afugenta o Phorusrhacos, enquanto no livro é um Smilodon fêmea.
No livro a luta acasalamento dos
Doedicurus vem antes de “Meio Dente” ser derrotado pelos irmãos, enquanto que
no documentário é mais tarde. Por conseguinte, o encontro de “Meio Dente” com
um Megatherium ocorre após a luta, e só há um Megatherium, enquanto que no
documentário há dois.
No livro, depois de os irmãos
assumirem o controlo do grupo, a fêmea mais velha do grupo morre, e o desejo de
uma fêmea para acasalar faz com que os dois irmãos lutem.
No documentário, um Phorusrhacos
solitário mata um Macrauchenia jovem, no livro, há dois Phorusrhacos, e matam
uma cria de Hippidion. Além disso, o encontro entre “Meio Dente” e
umMacrauchenia macho não ocorre no livro.
No livro, os dois irmãos Smilodon
enfrentam o Megatherium, embora apenas um é morto, também, o ataque do
Phorusrhacos a um Doedicurus jovem não ocorre no documentário.
No documentário, o último irmão
morre pouco depois de “Meio Dente” o derrotar. No livro, ele e “Meio Dente”
sobrevivem.
Capítulo “A Viagem dos
Mamutes”/Episódio “A Viagem do Mamute”
O episódio começa com uma fêmea
de mamute caindo num lago gelado. No livro, isso ocorre mais tarde, com um
mamute macho.
No livro, os humanos atacam um
Megaloceros apenas, enquanto que no documentário, eles atacam dois (mas um
escapa). Além disso, um deles fica ferido pelo Megaloceros em fuga.
No Documentário, o Neandertal
consegue escapar do rinoceronte sem grandes ferimentos, no livro, o rinoceronte
quebra o quadril e pernas ao Neandertal. Além disso, o livro não tem a cena em
que dois rinocerontes se confrontam na primavera.
No livro, pelo menos, um
Neandertal é morto por um mamute, na cena da emboscada à manada à beira de um
precipício, também, apenas um mamute é morto, quando no documentário há dois.
No documentário, o confronto
entre os dois machos mamute vem no começo, no livro está no final do capítulo.
Toques Artísticos
Os animais por vezes interagem
com a câmara:
No primeiro episódio a quando do
ataque das formigas gigantes ao pintainho Gastornis, algumas passam sobre a
lente da câmara.
No segundo episódio, vários
Apidium abanam a câmara ao descer apressadamente das árvores durante o ataque
de tubarão.
Também no segundo episódio, a
cauda do Basilosaurus ocasionalmente atinge a câmara.
No terceiro episódio, quando os
Entelodon estão a lutar, eles atiram terra para a câmara.
Também no terceiro episódio, um
Indricotherium cheira a câmara.
Também no terceiro episódio, um
Indricotherium agressivamente corre e derruba a câmara no final.
No quarto episódio quando o grupo
de Australopithecus está a atirar pedras ao Dinofelis, uma delas acerta na
câmara e estilhaça a lente.
No último episódio um mamute
borrifa a câmara com lama.
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